Sl 14: Difference between revisions

From Biblia: Os Quatro Evangelhos e os Salmos
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=== <span style="color:red">14(13)&nbsp;'''Os ímpios e o povo de Deus'''</span>===




<span style="color:red"><sup>1</sup></span>&nbsp;''Ao diretor. De David.''




O insensato diz em seu coração<ref name="ftn62">Este salmo pertence ao género da exortação profética, interpelando o povo sobre o seu comportamento. Primeiro descreve a corrupção existente; depois, define a providência de Deus sobre o povo; e finalmente apresenta uma súplica para que Deus manifeste de novo a sua salvação a Israel. Sem tomar em consideração a ideia de que Deus está presente e intervém no agir humano, não existe maneira de garantir a justiça entre os homens.</ref>:
:«Não há Deus»<ref name="ftn63">O contexto desta declaração, aqui e no Sl 53,2, é o de uma mentalidade e de uma prática, onde Deus não se encontra como critério de valor e de comportamento. Na paráfrase das traduções targúmicas em aramaico foi entendida a especificidade do contexto e da afirmação. Cf. Sl 10,4.11.13; Jr 5,12; Sf 1,12.</ref>.
Eles são corruptos, e abomináveis são as suas ações;
:não há quem faça o bem.
<span style="color:red"><sup>2</sup></span>&nbsp;Dos céus, o Senhor observa os seres humanos,
:para ver se existe alguém sensato,
:alguém que procure a Deus.
<span style="color:red"><sup>3</sup></span>&nbsp;Mas todos se extraviaram; uns aos outros se corromperam.
:Não há quem faça o bem. Não há nem um sequer.
<span style="color:red"><sup>4</sup></span>&nbsp;Acaso não o sabem os que praticam a iniquidade,
:os que devoram o meu povo como quem come pão<ref name="ftn64">Esta malfeitoria é particularmente grave quando os que têm responsabilidade de pastorear e proteger as ovelhas se permitem devorá-las (Am 4,1; Mq 3,1-3). Este tratamento encontra-se naturalmente referido a opressores estrangeiros (Sl 79,7; Is 9,11; Jr 10,25).</ref>
:e não invocam o Senhor?
<span style="color:red"><sup>5</sup></span>&nbsp;Mas eis como eles ficaram aterrorizados,
:porque Deus está com a geração dos justos.
<span style="color:red"><sup>6</sup></span>&nbsp;Vós desprezais o plano do pobre,
:mas o Senhor é o seu refúgio.
<span style="color:red"><sup>7</sup></span>&nbsp;Quem dera que de Sião viesse a salvação para Israel!
:Quando o Senhor fizer voltar os cativos do seu povo,
:Jacob vai rejubilar, Israel vai alegrar-se.





Revision as of 14:38, 16 December 2019

14(13) Os ímpios e o povo de Deus

1 Ao diretor. De David.


O insensato diz em seu coração[1]:

«Não há Deus»[2].

Eles são corruptos, e abomináveis são as suas ações;

não há quem faça o bem.


2 Dos céus, o Senhor observa os seres humanos,

para ver se existe alguém sensato,
alguém que procure a Deus.

3 Mas todos se extraviaram; uns aos outros se corromperam.

Não há quem faça o bem. Não há nem um sequer.


4 Acaso não o sabem os que praticam a iniquidade,

os que devoram o meu povo como quem come pão[3]
e não invocam o Senhor?

5 Mas eis como eles ficaram aterrorizados,

porque Deus está com a geração dos justos.

6 Vós desprezais o plano do pobre,

mas o Senhor é o seu refúgio.

7 Quem dera que de Sião viesse a salvação para Israel!

Quando o Senhor fizer voltar os cativos do seu povo,
Jacob vai rejubilar, Israel vai alegrar-se.




  1. Este salmo pertence ao género da exortação profética, interpelando o povo sobre o seu comportamento. Primeiro descreve a corrupção existente; depois, define a providência de Deus sobre o povo; e finalmente apresenta uma súplica para que Deus manifeste de novo a sua salvação a Israel. Sem tomar em consideração a ideia de que Deus está presente e intervém no agir humano, não existe maneira de garantir a justiça entre os homens.
  2. O contexto desta declaração, aqui e no Sl 53,2, é o de uma mentalidade e de uma prática, onde Deus não se encontra como critério de valor e de comportamento. Na paráfrase das traduções targúmicas em aramaico foi entendida a especificidade do contexto e da afirmação. Cf. Sl 10,4.11.13; Jr 5,12; Sf 1,12.
  3. Esta malfeitoria é particularmente grave quando os que têm responsabilidade de pastorear e proteger as ovelhas se permitem devorá-las (Am 4,1; Mq 3,1-3). Este tratamento encontra-se naturalmente referido a opressores estrangeiros (Sl 79,7; Is 9,11; Jr 10,25).



Salmos

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