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From Biblia: Os Quatro Evangelhos e os Salmos
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Muito me atacaram desde a minha juventude<ref name="ftn762">Este cântico de confiança e de esperança descreve em primeira pessoa uma experiência que acaba por se alargar a todo o povo de Israel. Esta meditação de estilo sapiencial procura extrair as lições que decorrem da experiência vivida e exprime as aventuras sofridas, servindo-se de uma série de metáforas integradas num sistema de referências que nos remete para as experiências duras do trabalho agrícola. </ref>.
  
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:nós vos abençoamos em nome do Senhor».
  
  

Latest revision as of 10:39, 18 December 2019

129(128) O libertador de Israel

 

1 Cântico das peregrinações.


Muito me atacaram desde a minha juventude[1].

Que o diga Israel agora[2].

2 Muito me atacaram desde a minha juventude[3],

mas não conseguiram vencer-me.:

3 Sobre as minhas costas lavraram os lavradores

e prolongaram os seus sulcos[4].

4 Mas o Senhor, que é justo, libertou-me

das cadeias dos malfeitores.

5 Sejam humilhados e obrigados a retroceder

todos os que odeiam Sião.

6 Sejam como a erva dos telhados,

que, antes de ser arrancada, já está seca[5],

7 de modo que não dá uma mão cheia para o ceifeiro,

nem um braçado para quem ata os feixes.

8 Nem poderão dizer os que passam pelo caminho[6]:

«Que a bênção do Senhor desça sobre vós;
nós vos abençoamos em nome do Senhor».



  1. Este cântico de confiança e de esperança descreve em primeira pessoa uma experiência que acaba por se alargar a todo o povo de Israel. Esta meditação de estilo sapiencial procura extrair as lições que decorrem da experiência vivida e exprime as aventuras sofridas, servindo-se de uma série de metáforas integradas num sistema de referências que nos remete para as experiências duras do trabalho agrícola.
  2. O convite para que Israel repita a declaração (cf. Sl 118,2) é cumprido logo no v. 2.
  3. As referências à juventude, nos vv. 1 e 2 referem-se aos problemas dos primeiros tempos, no Egito (Ex 1ss), e primeiros tempos na terra prometida (Jz 3; 4; etc.)
  4. Esta imagem, que exprime tradicionalmente o tratamento de escravatura aplicado a alguém, aplica-se bem ao facto de o dorso sobre o qual lavram os lavradores ser o de Israel, cujo solo humilhado por poderes estrangeiros é o motivo que parece ter suscitado este salmo. Cf. Is 50,6; Am 1,3; Hab 3,12.
  5. Ou: que o vento leste faz murchar.
  6. Na ocasião das colheitas, parecia ser costume que os que passavam perto saudavam os ceifeiros, celebrando a boa colheita (cf. Rt 2,4).



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