Sl 11

From Biblia: Os Quatro Evangelhos e os Salmos
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11(10) Confiança do justo

 


1 Ao diretor. De David.


No Senhor me refugio[1], como ousais dizer à minha alma:

«Foge para os montes[2] como uma ave».

2 Na verdade, os malfeitores armam o arco

e ajustam as flechas na corda,
disparando na sombra contra os de coração reto.

3 Quando os fundamentos são abalados,

que poderá fazer o justo?


4 O Senhor está no seu santo templo;

o Senhor tem o seu trono nos céus.

Os seus olhos observam,

as suas pupilas examinam os seres humanos.


5 O Senhor examina o justo e o malfeitor,

mas ao que ama a violência, Ele abomina-o.

6 Sobre os malfeitores fará chover carvões, fogo e enxofre;

e um vento de tempestade é a taça que têm de beber[3].

7 Pois o Senhor é justo e ama os atos de justiça.

Os que são retos verão a sua face[4].






  1. Este salmo individual de confiança exprime a atitude de alguém que, aconselhado a fugir das ameaças dos poderosos, opta, ao contrário, por se refugiar na proteção de Deus, proclamando que a sua justiça governa com eficácia. Os acontecimentos narrados em 1Sm 19,26 poderiam servir de pano de fundo a estas ideias.
  2. As guerras assediavam sobretudo as cidades. Daí que a fuga para os montes era uma hipótese que se levantava sempre que o perigo ameaçava (Jz 6,2; 1Mac 2,28; 9,40; Mt 24,16).
  3. Uma taça que se tem de beber é a metáfora de um destino que pode significar um castigo incontornável ou uma herança duradoura (Sl 16,5).
  4. Ver a face de Deus é sempre uma expressão de satisfação e felicidade, que pode acontecer em várias circunstâncias. Pode ser o saborear a presença de Deus no santuário (Sl 27,4; 42,3; 63,3) ou o sentir a proximidade de um ser divino (Gn 16,13; 32,31; Jz 13,20-22). Pode ser inclusivamente a esperança de se encontrar com Deus numa condição de vida eterna, como aparece sublinhado no Sl 17,15.



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