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From Biblia: Os Quatro Evangelhos e os Salmos
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<span style="color:red">Jesus perante Pilatos (Mt 27,1s.11-26; Lc 22,66; 23,1-4.17-25; Jo 18,29-19,1) – </span><span style="color:red"><sup>1</sup></span>E imediatamente, de manhã cedo, os chefes dos sacerdotes, depois de se terem reunido em conselho com os anciãos, os doutores da lei e todo o sinédrio e de terem atado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos.
15 Jesus perante Pilatos (Mt 27,1s.11-26; Lc 22,66; 23,1-4.17-25; Jo 18,29-19,1) – <span style="color:red"><sup>1</sup></span>E imediatamente, de manhã cedo, os chefes dos sacerdotes, depois de se terem reunido em conselho com os anciãos, os doutores da lei e todo o sinédrio e de terem atado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos.
 
  
 
<span style="color:red"><sup>2</sup></span>Então, Pilatos interrogou-o: «Tu és o rei dos judeus?». Ele, respondendo-lhe, disse: «Tu o dizes». <span style="color:red"><sup>3</sup></span>Os chefes dos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. <span style="color:red"><sup>4</sup></span>Pilatos interrogou-o de novo, dizendo: «Não respondes nada? Vê de quantas coisas te acusam!». <span style="color:red"><sup>5</sup></span>Mas Jesus nada mais respondeu, de tal forma que Pilatos ficou admirado<ref name="ftn200">Como o Servo anunciado por Isaías, Jesus não abre a boca diante daqueles que o maltratam (Is 53,7).</ref>.
 
<span style="color:red"><sup>2</sup></span>Então, Pilatos interrogou-o: «Tu és o rei dos judeus?». Ele, respondendo-lhe, disse: «Tu o dizes». <span style="color:red"><sup>3</sup></span>Os chefes dos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. <span style="color:red"><sup>4</sup></span>Pilatos interrogou-o de novo, dizendo: «Não respondes nada? Vê de quantas coisas te acusam!». <span style="color:red"><sup>5</sup></span>Mas Jesus nada mais respondeu, de tal forma que Pilatos ficou admirado<ref name="ftn200">Como o Servo anunciado por Isaías, Jesus não abre a boca diante daqueles que o maltratam (Is 53,7).</ref>.
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Os soldados ridicularizam Jesus (Mt 27,27-31; Jo 19,2s) – <span style="color:red"><sup>16</sup></span>Os soldados levaram-no para dentro do pátio, isto é, para o pretório<ref name="ftn206">Pretório designava a residência do governador (procurador) romano.</ref>, e convocaram toda a coorte. <span style="color:red"><sup>17</sup></span>Revestiram-no de púrpura, puseram-lhe uma coroa de espinhos que tinham entrelaçado <span style="color:red"><sup>18</sup></span>e começaram a saudá-lo: «Salve<ref name="ftn207">Lit.: ''Alegra-te'', que corresponde à saudação helénica.</ref>, ó rei dos judeus!». <span style="color:red"><sup>19</sup></span>Batiam-lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-lhe e, pondo-se de joelhos, prostravam-se diante dele. <span style="color:red"><sup>20</sup></span>Depois de terem escarnecido dele, despiram-lhe a púrpura e vestiram-lhe as suas vestes. E levaram-no para fora, para o crucificarem.
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<span style="color:red">Os soldados ridicularizam Jesus (Mt 27,27-31; Jo 19,2s) – </span><span style="color:red"><sup>16</sup></span>Os soldados levaram-no para dentro do pátio, isto é, para o pretório<ref name="ftn206">Pretório designava a residência do governador (procurador) romano.</ref>, e convocaram toda a coorte. <span style="color:red"><sup>17</sup></span>Revestiram-no de púrpura, puseram-lhe uma coroa de espinhos que tinham entrelaçado <span style="color:red"><sup>18</sup></span>e começaram a saudá-lo: «Salve<ref name="ftn207">Lit.: ''Alegra-te'', que corresponde à saudação helénica.</ref>, ó rei dos judeus!». <span style="color:red"><sup>19</sup></span>Batiam-lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-lhe e, pondo-se de joelhos, prostravam-se diante dele. <span style="color:red"><sup>20</sup></span>Depois de terem escarnecido dele, despiram-lhe a púrpura e vestiram-lhe as suas vestes. E levaram-no para fora, para o crucificarem.
  
  
Crucificação de Jesus (Mt 27,32-44; Lc 23,26.33-38; Jo 19,17-27) – <span style="color:red"><sup>21</sup></span>Obrigaram, então, um homem que passava, um certo Simão de Cirene que vinha do campo, o pai de Alexandre e de Rufo, a levar-lhe a cruz. <span style="color:red"><sup>22</sup></span>Levaram Jesus<ref name="ftn208">''Jesus'' é acrescento da tradução.</ref> ao lugar do Gólgota, que quer dizer «Lugar da Caveira», <span style="color:red"><sup>23</sup></span>e davam-lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não o tomou.
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<span style="color:red">Crucificação de Jesus (Mt 27,32-44; Lc 23,26.33-38; Jo 19,17-27) – </span><span style="color:red"><sup>21</sup></span>Obrigaram, então, um homem que passava, um certo Simão de Cirene que vinha do campo, o pai de Alexandre e de Rufo, a levar-lhe a cruz. <span style="color:red"><sup>22</sup></span>Levaram Jesus<ref name="ftn208">''Jesus'' é acrescento da tradução.</ref> ao lugar do Gólgota, que quer dizer «Lugar da Caveira», <span style="color:red"><sup>23</sup></span>e davam-lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não o tomou.
  
 
<span style="color:red"><sup>24</sup></span>Crucificaram-no, então, e ''dividiram ''entre si'' as suas vestes, lançando sortes sobre elas''<ref name="ftn209">Sl 22,19, embora com diferenças textuais (LXX).</ref>'','' para verem o que levaria cada um. <span style="color:red"><sup>25</sup></span>Era a hora tércia<ref name="ftn210">A hora não aparece nos outros sinópticos e é de difícil conciliação com a hora sexta indicada por Jo 19,14 para a entrega de Jesus por Pilatos para ser crucificado. A diferença pode ter a sua origem na transmissão independente do texto. Alguns defendem que a hora tércia se refira a todo o período das nove horas (tércia) às doze (sexta).</ref> quando o crucificaram. <span style="color:red"><sup>26</sup></span>O letreiro da causa da sua condenação tinha escrito: «O rei dos judeus». <span style="color:red"><sup>27</sup></span><nowiki>E com Ele crucificaram dois salteadores, um à sua direita e outro à sua esquerda. [</nowiki><span style="color:red"><sup>28</sup></span>]<ref name="ftn211">O v. 28 – ''E cumpriu-se a Escritura que diz: Foi contado entre os malfeitores'' – falta nos mss. mais importantes (talvez seja influência de Lc 22,37 citando Is 53,12).</ref>.
 
<span style="color:red"><sup>24</sup></span>Crucificaram-no, então, e ''dividiram ''entre si'' as suas vestes, lançando sortes sobre elas''<ref name="ftn209">Sl 22,19, embora com diferenças textuais (LXX).</ref>'','' para verem o que levaria cada um. <span style="color:red"><sup>25</sup></span>Era a hora tércia<ref name="ftn210">A hora não aparece nos outros sinópticos e é de difícil conciliação com a hora sexta indicada por Jo 19,14 para a entrega de Jesus por Pilatos para ser crucificado. A diferença pode ter a sua origem na transmissão independente do texto. Alguns defendem que a hora tércia se refira a todo o período das nove horas (tércia) às doze (sexta).</ref> quando o crucificaram. <span style="color:red"><sup>26</sup></span>O letreiro da causa da sua condenação tinha escrito: «O rei dos judeus». <span style="color:red"><sup>27</sup></span><nowiki>E com Ele crucificaram dois salteadores, um à sua direita e outro à sua esquerda. [</nowiki><span style="color:red"><sup>28</sup></span>]<ref name="ftn211">O v. 28 – ''E cumpriu-se a Escritura que diz: Foi contado entre os malfeitores'' – falta nos mss. mais importantes (talvez seja influência de Lc 22,37 citando Is 53,12).</ref>.
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Morte de Jesus (Mt 27,45-56; Lc 23,44-49; Jo 19,28-30) – <span style="color:red"><sup>33</sup></span>À hora sexta fez-se trevas sobre toda a terra até à hora nona. <span style="color:red"><sup>34</sup></span>E à hora nona, Jesus bradou com voz forte: «''Eloí, Eloí, lemá sabakhtáni?''», que quer dizer: «''Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?''»<ref name="ftn213">Cf. Sl 22,2; apresenta um texto muito próximo dos LXX (21,2).</ref>. <span style="color:red"><sup>35</sup></span>Alguns dos que estavam perto, ao ouvirem isto, diziam: «Vede, está a chamar por Elias!». <span style="color:red"><sup>36</sup></span>Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber dizendo: «Deixai! Vejamos se Elias o vem tirar dali».
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<span style="color:red">Morte de Jesus (Mt 27,45-56; Lc 23,44-49; Jo 19,28-30) – </span><span style="color:red"><sup>33</sup></span>À hora sexta fez-se trevas sobre toda a terra até à hora nona. <span style="color:red"><sup>34</sup></span>E à hora nona, Jesus bradou com voz forte: «''Eloí, Eloí, lemá sabakhtáni?''», que quer dizer: «''Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?''»<ref name="ftn213">Cf. Sl 22,2; apresenta um texto muito próximo dos LXX (21,2).</ref>. <span style="color:red"><sup>35</sup></span>Alguns dos que estavam perto, ao ouvirem isto, diziam: «Vede, está a chamar por Elias!». <span style="color:red"><sup>36</sup></span>Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber dizendo: «Deixai! Vejamos se Elias o vem tirar dali».
  
 
<span style="color:red"><sup>37</sup></span>Então Jesus, soltando um forte grito, expirou. <span style="color:red"><sup>38</sup></span>O véu do templo rasgou-se em dois, de alto a baixo. <span style="color:red"><sup>39</sup></span>O centurião que estava diante dele, ao vê-lo expirar daquele modo, disse: «Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!».
 
<span style="color:red"><sup>37</sup></span>Então Jesus, soltando um forte grito, expirou. <span style="color:red"><sup>38</sup></span>O véu do templo rasgou-se em dois, de alto a baixo. <span style="color:red"><sup>39</sup></span>O centurião que estava diante dele, ao vê-lo expirar daquele modo, disse: «Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!».
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Sepultura de Jesus (Mt 27,57-61; Lc 23,50-55; Jo 19,38-42) – <span style="color:red"><sup>42</sup></span>Já ao cair da tarde – visto ser a Preparação, isto é, a véspera do sábado – <span style="color:red"><sup>43</sup></span>José de Arimateia, proeminente membro do Conselho, que também esperava o reino de Deus, enchendo-se de coragem, foi ter com Pilatos e pediu o corpo de Jesus. <span style="color:red"><sup>44</sup></span>Pilatos admirou-se de que já estivesse morto<ref name="ftn215">A morte na cruz era muito lenta, podendo levar dias.</ref> e, chamando o centurião, interrogou-o sobre se tinha morrido há muito. <span style="color:red"><sup>45</sup></span>Ao sabê-lo pelo centurião, concedeu o cadáver a José. <span style="color:red"><sup>46</sup></span>Tendo comprado um lençol, José<ref name="ftn216">''José'' é acrescento da tradução.</ref> desceu-o, envolveu-o no lençol, pô-lo num sepulcro, que tinha sido escavado na rocha, e rolou uma pedra contra a entrada do sepulcro. <span style="color:red"><sup>47</sup></span>Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde tinha sido posto.
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Latest revision as of 19:11, 23 December 2019

Jesus perante Pilatos (Mt 27,1s.11-26; Lc 22,66; 23,1-4.17-25; Jo 18,29-19,1) – 1E imediatamente, de manhã cedo, os chefes dos sacerdotes, depois de se terem reunido em conselho com os anciãos, os doutores da lei e todo o sinédrio e de terem atado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos.

2Então, Pilatos interrogou-o: «Tu és o rei dos judeus?». Ele, respondendo-lhe, disse: «Tu o dizes». 3Os chefes dos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. 4Pilatos interrogou-o de novo, dizendo: «Não respondes nada? Vê de quantas coisas te acusam!». 5Mas Jesus nada mais respondeu, de tal forma que Pilatos ficou admirado[1].

6Ora, pela festa libertava-lhes sempre[2] um preso, aquele que pedissem. 7Havia um, chamado Barrabás[3], que estava preso com os revoltosos que tinham cometido um assassínio durante a revolta. 8Então a multidão, tendo subido[4], começou a pedir que lhes fizesse como sempre se fizera[5]. 9Pilatos respondeu-lhes, dizendo: «Quereis que vos liberte o rei dos judeus?», 10pois sabia que os chefes dos sacerdotes o tinham entregado por inveja.11Mas os chefes dos sacerdotes incitaram a multidão para que ele lhes libertasse antes Barrabás. 12De novo Pilatos, em resposta, dizia-lhes: «Então que quereis que faça daquele a quem chamais o rei dos judeus?»[6]. 13Eles gritaram de novo: «Crucifica-o!». 14Pilatos dizia-lhes: «Mas que mal fez?». Eles, porém, gritaram ainda mais: «Crucifica-o!».

15Então Pilatos, querendo contentar a multidão, libertou-lhes Barrabás e entregou Jesus, depois de o mandar flagelar, para ser crucificado.


Os soldados ridicularizam Jesus (Mt 27,27-31; Jo 19,2s) – 16Os soldados levaram-no para dentro do pátio, isto é, para o pretório[7], e convocaram toda a coorte. 17Revestiram-no de púrpura, puseram-lhe uma coroa de espinhos que tinham entrelaçado 18e começaram a saudá-lo: «Salve[8], ó rei dos judeus!». 19Batiam-lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-lhe e, pondo-se de joelhos, prostravam-se diante dele. 20Depois de terem escarnecido dele, despiram-lhe a púrpura e vestiram-lhe as suas vestes. E levaram-no para fora, para o crucificarem.


Crucificação de Jesus (Mt 27,32-44; Lc 23,26.33-38; Jo 19,17-27) – 21Obrigaram, então, um homem que passava, um certo Simão de Cirene que vinha do campo, o pai de Alexandre e de Rufo, a levar-lhe a cruz. 22Levaram Jesus[9] ao lugar do Gólgota, que quer dizer «Lugar da Caveira», 23e davam-lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não o tomou.

24Crucificaram-no, então, e dividiram entre si as suas vestes, lançando sortes sobre elas[10], para verem o que levaria cada um. 25Era a hora tércia[11] quando o crucificaram. 26O letreiro da causa da sua condenação tinha escrito: «O rei dos judeus». 27E com Ele crucificaram dois salteadores, um à sua direita e outro à sua esquerda. [28][12].

29Os que passavam blasfemavam contra Ele, abanando as suas cabeças[13] e dizendo: «Eh! Tu, que destróis o templo e o edificas em três dias, 30salva-te a ti mesmo descendo da cruz!». 31Da mesma forma, também os chefes dos sacerdotes, escarnecendo entre si juntamente com os doutores da lei, diziam: «Salvou outros, mas a si mesmo não se pode salvar! 32O Cristo, o rei de Israel, que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!». Até os que estavam crucificados com Ele o insultavam.


Morte de Jesus (Mt 27,45-56; Lc 23,44-49; Jo 19,28-30) – 33À hora sexta fez-se trevas sobre toda a terra até à hora nona. 34E à hora nona, Jesus bradou com voz forte: «Eloí, Eloí, lemá sabakhtáni?», que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?»[14]. 35Alguns dos que estavam perto, ao ouvirem isto, diziam: «Vede, está a chamar por Elias!». 36Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber dizendo: «Deixai! Vejamos se Elias o vem tirar dali».

37Então Jesus, soltando um forte grito, expirou. 38O véu do templo rasgou-se em dois, de alto a baixo. 39O centurião que estava diante dele, ao vê-lo expirar daquele modo, disse: «Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!».

40Estavam também algumas mulheres a observar de longe, entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago Menor e de José, e Salomé[15], 41que o seguiam e o serviam, quando Ele estava na Galileia, e muitas outras que tinham subido com Ele para Jerusalém.


Sepultura de Jesus (Mt 27,57-61; Lc 23,50-55; Jo 19,38-42) – 42Já ao cair da tarde – visto ser a Preparação, isto é, a véspera do sábado – 43José de Arimateia, proeminente membro do Conselho, que também esperava o reino de Deus, enchendo-se de coragem, foi ter com Pilatos e pediu o corpo de Jesus. 44Pilatos admirou-se de que já estivesse morto[16] e, chamando o centurião, interrogou-o sobre se tinha morrido há muito. 45Ao sabê-lo pelo centurião, concedeu o cadáver a José. 46Tendo comprado um lençol, José[17] desceu-o, envolveu-o no lençol, pô-lo num sepulcro, que tinha sido escavado na rocha, e rolou uma pedra contra a entrada do sepulcro. 47Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde tinha sido posto.



  1. Como o Servo anunciado por Isaías, Jesus não abre a boca diante daqueles que o maltratam (Is 53,7).
  2. Sempre é acrescento da tradução.
  3. Em aramaico bar-'abbas, que literalmente significa filho do pai.
  4. Possível referência ao facto de o pretório se localizar num lugar elevado.
  5. Lit.: que assim lhes fizesse.
  6. Outros mss. apresentam: Então que farei ao rei dos judeus?.
  7. Pretório designava a residência do governador (procurador) romano.
  8. Lit.: Alegra-te, que corresponde à saudação helénica.
  9. Jesus é acrescento da tradução.
  10. Sl 22,19, embora com diferenças textuais (LXX).
  11. A hora não aparece nos outros sinópticos e é de difícil conciliação com a hora sexta indicada por Jo 19,14 para a entrega de Jesus por Pilatos para ser crucificado. A diferença pode ter a sua origem na transmissão independente do texto. Alguns defendem que a hora tércia se refira a todo o período das nove horas (tércia) às doze (sexta).
  12. O v. 28 – E cumpriu-se a Escritura que diz: Foi contado entre os malfeitores – falta nos mss. mais importantes (talvez seja influência de Lc 22,37 citando Is 53,12).
  13. Sl 22,8.
  14. Cf. Sl 22,2; apresenta um texto muito próximo dos LXX (21,2).
  15. Tiago Menor para distinguir de Tiago, filho de Zebedeu e irmão de João. Salomé é provavelmente a que Mt 27,56 identifica como mãe de Tiago e João.
  16. A morte na cruz era muito lenta, podendo levar dias.
  17. José é acrescento da tradução.



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