Sl 127

From Biblia: Os Quatro Evangelhos e os Salmos
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127(126) A Providência divina

 

1 Cântico das peregrinações. De Salomão.


Se o Senhor não edificar a casa[1],

em vão se esforçam os construtores.

Se o Senhor não guardar a cidade,

em vão vigiam os guardas.

2 De nada vos serve levantar mais cedo e deitar mais tarde,

para comerem o pão das canseiras,
pois Ele o dá ao seu amigo, enquanto dorme[2].

3 Olhai! os filhos são herança do Senhor[3];

o fruto das entranhas é recompensa.

4 Como flechas na mão de um guerreiro,

assim são os filhos da juventude.

5 Feliz o homem que deles encheu a sua aljava!

Esses não se envergonharão,

quando tiverem que discutir em tribunal

com os seus adversários, à porta da cidade[4].



  1. Este salmo segue o modelo de uma meditação sapiencial e celebra, em primeiro lugar, a maneira como Deus está presente por dentro do trabalho humano de criação (vv. 1-2). Tomando a metáfora mais à letra poderia ver-se aqui a dificuldade em reconstituir e reorganizar a comunidade depois do desastre do exílio (Ne 4,9-14; 7,4). Em seguida o salmo exalta a importância dos filhos, sobretudo criados em idade jovem (vv. 3-5). Tal como acontece com o Sl 72, o título classifica este salmo como sendo de Salomão. Neste caso, há quem pense que foi a referência ao seu amigo, no v. 2, que levou a que a referência a Salomão fosse explicitada em título (cf. 2Sm 12,25).
  2. Na sequência da menção de Salomão no título do salmo, há quem veja neste sono uma referência ao sonho de Salomão em Guibeon (1Rs 3,5).
  3. Se as preocupações de criatividade deste salmo tiverem a ver com a reconstrução de Jerusalém, os vv. 3-4 poderiam significar um incentivo ao repovoamento da cidade de Jerusalém (Ne 4,9-17; 11,1s).
  4. As discussões sobre direitos ou prejuízos entre cidadãos, de molde a tomar sobre isso decisões mais ou menos formais, costumavam decorrer em sessões de assembleia pública, que tinham lugar na praça pública, junto da entrada da cidade (cf. Gn 23,3; Rt 4,1; Pr 31,23.31).



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